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  • Foto do escritorWantuir Ribeiro

Como a Terapia de trisal ajuda a Construir Relacionamentos Saudáveis



A busca por novas formas de se relacionar tem levado muitas pessoas a explorarem o poliamor, um modelo de relacionamento que desafia a monogamia tradicional e abre espaço para múltiplas conexões afetivas e sexuais simultâneas. Embora essa forma de amar seja vista como libertadora por aqueles que a praticam, ela também traz à tona uma série de questões emocionais e de convivência que podem exigir orientação profissional. Nesse sentido, a terapia tem se mostrado um recurso valioso para ajudar casais poliamorosos a lidarem com os desafios que surgem ao longo da jornada.


O Papel da Terapia no Poliamor


A terapia, historicamente vista como um espaço para tratar conflitos e crises conjugais, também pode ser uma aliada no desenvolvimento de relacionamentos mais conscientes e saudáveis – sejam eles monogâmicos ou não. Quando falamos de poliamor, o cenário é ainda mais complexo, pois não envolve apenas dois parceiros, mas uma rede de afetos onde a comunicação e o equilíbrio emocional de todos são cruciais.


Casais que optam por se aventurar no poliamor enfrentam desafios únicos, como o gerenciamento do ciúme, a insegurança e a divisão do tempo entre os diferentes parceiros. O terapeuta, nesse caso, atua como um facilitador do diálogo, ajudando os envolvidos a identificarem suas necessidades emocionais e a expressá-las de forma clara e honesta.


“O papel da terapia em relacionamentos poliamorosos é ajudar os casais a entenderem suas dinâmicas internas, promovendo uma comunicação aberta que possibilita o fortalecimento das conexões entre todos os envolvidos”, afirma o Psicólogo & Sexólogo Wantuir Rock.


Desafios Emocionais: O Ciúme e a Insegurança


Um dos principais desafios enfrentados por casais poliamorosos é o ciúme. Embora esse sentimento seja comum em qualquer relacionamento, ele pode se intensificar em situações onde há mais de um parceiro envolvido. O ciúme, muitas vezes, é uma manifestação de insegurança pessoal, que pode estar relacionada ao medo de ser trocado ou ao sentimento de que não se é bom o suficiente para o parceiro.


Segundo Wantuir Rock, “o ciúme em relacionamentos poliamorosos é um reflexo da nossa própria insegurança e da falta de comunicação clara sobre expectativas. Quando o casal consegue abrir espaço para falar sobre esses sentimentos, é possível criar um ambiente de confiança e respeito.”


A insegurança também é uma questão recorrente em relacionamentos poliamorosos. A constante comparação com os outros parceiros pode minar a confiança e gerar desconforto. O terapeuta atua ajudando a resgatar a confiança pessoal e a tranquilidade de que, embora o parceiro tenha outros relacionamentos, isso não significa que o amor compartilhado seja menor ou menos significativo.


Comunicação e Estabelecimento de Limites


Uma das chaves para o sucesso em qualquer relacionamento é a comunicação clara e honesta. No poliamor, a comunicação é ainda mais importante, pois envolve múltiplos parceiros que precisam estar cientes das necessidades, expectativas e limites de todos.

“Cada relacionamento é único, mas no poliamor, a transparência se torna essencial para que todos possam estar alinhados em relação às suas expectativas. Na terapia, ajudamos os parceiros a entenderem seus próprios limites e a expressá-los com clareza”, explica Wantuir Rock.


A terapia oferece um ambiente seguro para que esses diálogos aconteçam de forma construtiva. Com a ajuda de um terapeuta, os casais podem aprender a expressar seus sentimentos e vontades sem medo de julgamento ou rejeição. O papel do terapeuta, aqui, é ajudar os parceiros a ouvirem uns aos outros com empatia e a ajustarem as expectativas de maneira que o relacionamento seja benéfico para todos.


Além disso, a terapia também pode auxiliar na definição de limites claros. Cada casal (ou grupo) precisa estabelecer suas próprias regras sobre o que é aceitável ou não no relacionamento. Isso pode incluir desde o tempo dedicado a cada parceiro até questões como o envolvimento emocional ou sexual com outros.


Gerenciamento do Tempo e da Atenção


Outro desafio significativo no poliamor é a administração do tempo. A logística de manter múltiplos relacionamentos pode ser desgastante, principalmente quando as agendas de todos os envolvidos são conflitantes. A sensação de negligência ou de falta de atenção é comum e pode gerar ressentimento entre os parceiros.


“A organização do tempo é essencial para que todos os envolvidos se sintam valorizados e respeitados. Na terapia, trabalhamos a questão da gestão de tempo e como ela pode impactar a qualidade do relacionamento”, ressalta Wantuir Rock.

Nesse contexto, a terapia ajuda os casais a organizarem suas rotinas de maneira que nenhum parceiro se sinta excluído ou deixado de lado. É importante que o tempo dedicado a cada parceiro seja de qualidade, permitindo que todos se sintam emocionalmente presentes.


A terapia para casais poliamorosos não é apenas uma ferramenta para resolver crises, mas um recurso que permite o autoconhecimento e o crescimento emocional de todos os envolvidos. Ao buscar ajuda terapêutica, os casais podem desenvolver habilidades essenciais, como a comunicação empática, o gerenciamento de emoções e a definição de limites saudáveis.


“Relacionamentos poliamorosos podem ser incrivelmente gratificantes, mas exigem trabalho emocional, como qualquer outro relacionamento. A terapia permite que os casais explorem essas dinâmicas com mais clareza e empatia, criando uma base sólida para o futuro”, conclui Wantuir Rock.



consulte uim especialista em relacionamentos

Wantuir Rock

Psicólogo CRP 04/432

Sexólogo



CRS 160324

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